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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Marcelo Oliveira diz que não resistiu ao Vasco e que objetivo ainda é título

Marcelo Oliveira, Vasco (Foto: Rafael Cavalieri / Globoesporte.com)
Com o bicampeonato paranaense e dois vices da Copa do Brasil na bagagem, Marcelo Oliveira, de 57 anos, foi apresentado oficialmente como o novo treinador do Vasco no início da noite desta quinta-feira, na sala de imprensa de São Januário. Ao lado do diretor de futebol Daniel Freitas, mas sem a presença do presidente Roberto Dinamite, ele se disse orgulhoso por ter sido convidado e não pensou duas vezes em deixar seu descanso de lado após passagem de quase dois anos pelo Coritiba. Na ponta da língua, o discurso não deixou dúvidas: tem o sonho de ser campeão brasileiro e, como recebeu o time no G-4, quer concretizá-lo nesta temporada.
- Gostaria de expressar minha satisfação de vir para o Vasco. Pensava que desse para descansar, mas não resisti à sondagem do Vasco, pelo tamanho da instituição, pelo potencial técnico que o time tem e a perspectiva que temos até o fim do campeonato. Acho rara uma saída como a do Cristovão, pelo trabalho equilibrado, mas coube a mim vir para cá, e chego com vontade, estimulado com a posição do clube na tabela e com a chance de fazer um grande trabalho. O grande objetivo é ser campeão brasileiro. A distância para o primeiro colocado é grande (11 pontos do Flu), mas há 42 pontos para serem disputados ainda e temos de buscar o que é proporcional à grandeza do clube - declarou, em sua primeira resposta na coletiva.
Marcelo Oliveira já havia treinado Jonas, no Coritiba, e Thiago Feltri e Eder Luis, no Atlético-MG. Além disso, na época de jogador, dividiu espaço com o auxiliar Gaúcho, no Botafogo, e até com Dinamite, na seleção brasileira. Aliás, segundo as informações, o mandatário participou do papo no vestiário, mas não pôde ficar para a cerimônia, pois tinha um compromisso profissional.
Mesmo com o ambiente favorável, o novo chefe sabe que ainda precisa conhecer melhor as peças que terá em mãos. Porém, no primeiro contato, gostou do que viu na vitória sobre o Palmeiras, por 3 a 1, nessa quarta-feira, quando acompanhou do gabinete presidencial.
- Reencontrei alguns amigos, como o Gaúcho, o próprio presidente e jogadores que eu já conhecia bem. E encontrei um ambiente saudável. Isso é importante para se conquistar qualquer coisa no futebol. No jogo, o time foi equilibrado, apesar da derrota improvável de domingo. Reagiu bem, se superou, gostei mais do segundo tempo do que do primeiro. Um ou outro ajuste pode ser feito, mas de um modo geral me parece bem positivo - apontou.
A final da Copa do Brasil de 2011, no entanto, aproximou Oliveira do grupo, que teve de estudar por semanas a fio. A amarga derrota deixou marcas que o fizeram brincar com a "cera" de Fernando Prass, na quarta-feira, e com Dedé, antes de o treino começar, nesta quinta.
- Faz parte do trabalho acompanhar o futebol brasileiro, são muitas equipes mudando e disputando em igualdade de condições. Perguntei até ao Dedé se ele se lembrava do pênalti que fez no segundo jogo da final (risos). Mas ele escapou, dizendo que foi uma trombada. Neste ano, já enfrentei o Vasco, conheço as características principais, o potencial na bola parada, jogadores que podem concluir bem de cabeça. No dia a dia, vou ter uma condição melhor para  poder escalar a equipe - destacou.
O primeiro desafio do treinador no banco de reservas cruz-maltino será contra o Cruzeiro, domingo, em Varginha, no Sul de Minas Gerais. O Vasco é o quarto, com 42 pontos.

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